Soneto ao mar

Observo o mar das fossas abissais,

profundezas que servem de morada

a monstruosidades colossais,

onde até a luz acaba devorada

Sento agora em belíssimos corais.

Olho na infinitude povoada

com as morfologias abismais:

Náutilos e moluscos cor dourada,

Medusas de tentáculos insanos

e tubarões são reis dos oceanos;

Mas quando o sol começa a se deitar

Saio do mar e deito com sereias

nas praias de branquíssimas areias

e com elas contemplo a Lua e o Mar.