AMOR CLANDESTINO
Abro a janela e pela cortina te vejo...
Passas a assobiar, estás feliz certamente!
E eu aqui, em surdina, a te observar...
À espera de que um dia possas me notar!
Deixas no ar o teu perfume sutil
Que como brisa, aguça o meu desejo
De te enlaçar num abraço comovente
Que sei gostarias, até pra me ser gentil...
Ah, mas a cortina me cobre o rosto
E passas sem saber do meu olhar
E segues teu caminho tão oposto
A quem fica aqui nessa vigília,
guiando teus passos, a desejar felicidade!
Não importa... Quem sabe um dia, serás realidade?
******************
Belíssima interação da sempre gentil HLuna:
UMA GRAÇA ( Indriso)
O tempo passa por trás da vidraça,
enquanto te vejo feliz e contente.
caminhando displicente.
Mas quem sabe, mais à frente,
num instante, de repente,
Deus me conceda uma graça.
Verás, talvez, o meu rosto.
Embora pra sempre o desgosto.
O tempo passa por trás da vidraça,
enquanto te vejo feliz e contente.
caminhando displicente.
Mas quem sabe, mais à frente,
num instante, de repente,
Deus me conceda uma graça.
Verás, talvez, o meu rosto.
Embora pra sempre o desgosto.