AMOR  CLANDESTINO

Abro a janela e pela cortina te vejo...
Passas a assobiar, estás feliz certamente!
E eu aqui, em surdina, a te observar...

À espera de que um dia possas me notar!

Deixas no ar o teu perfume sutil

Que como brisa, aguça o meu desejo
De te enlaçar num abraço comovente
Que sei gostarias, até pra me ser gentil...

Ah, mas a cortina me cobre o rosto
E passas sem saber do meu olhar
E segues teu caminho tão oposto

A quem fica aqui nessa vigília,
guiando teus passos, a desejar felicidade!
Não importa...  Quem sabe um dia, serás realidade?
 

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Belíssima interação da sempre gentil HLuna:

 
UMA GRAÇA ( Indriso)

O tempo passa por trás da vidraça,
enquanto te vejo feliz e contente.
caminhando displicente.

Mas quem sabe, mais à frente,
num instante, de repente,
Deus me conceda uma graça.

Verás, talvez, o meu rosto.

Embora pra sempre o desgosto.


 
Simplesmente Romântica
Enviado por Simplesmente Romântica em 10/07/2017
Reeditado em 13/07/2017
Código do texto: T6050528
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