A ilusão do amor

Na ilusão do tal amor

A gente sempre se ilude

Eu vejo pouca virtude

Neste monstro sem pudor

Quem ama sente terror

Da malvada ilicitude

Porque a louca paixão rude

Nos afeta sem temor

Eu também fui convencido

Por um coração bandido

Que nunca soube o que quer

Resolvi morrer sozinho

E não querer mais carinho

Do coração de mulher

Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 07/07/2017
Reeditado em 08/07/2017
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