DESPEDIDA
Tua farta cabeleira argenteada,
Tocou-me e o pobre peito condoeu...
Tua face lívida, fez- me consternada,
Lembrando das carícias, amor meu!
Meu pranto vou vertendo enciumada,
Da terra, a te cobrir, por não ser eu...
Na noite, mil carícias, ofertada,
Quentando-te do frio... Nosso apogeu!
E agora o que fazer na luz da aurora,
Sem ti, sem teu sorriso, a iluminar?
Meus dias não terão o brilho de outrora...
Despeço-me do amor! ... Hei de olvidar,
Da vida, até que chegue a minha hora,
Quando enfim, nos teus braços, vou morar!
xxxxx
Interação do grande POETA CARIOCA. Grata!
CORAÇÃO VIVO
A magia final da relação
É especial, pois, é liberdade;
Mas, por outro viés, é dor... verdade,
... E novos dias vão sem cessação!
No espelho desta cena tão despida
E o olhar nos preteríssimos momentos,
Faz-se eficaz, assim, com sentimentos
Refletir mais, por fim, na despedida...
... Borbulharão nostálgicas passagens,
Choverão saudosísticas imagens
De um tempo cabalmente dissipado...
... E o que era amor veio tal como foi,
O coração não dá "tchau", mas, um "oi"
Como se nada houvesse terminado!
xxxxx
Interação do poeta CHICOMESQUITA. Grata!
Viver sem ti, constitui duro sofrer,
Até o dia que eu possa te encontrar,
Mesmo embora eu tenha que morrer,
Para em teus braços um dia, então ficar.