DESPEDIDA

Tua farta cabeleira argenteada,

Tocou-me e o pobre peito condoeu...

Tua face lívida, fez- me consternada,

Lembrando das carícias, amor meu!

Meu pranto vou vertendo enciumada,

Da terra, a te cobrir, por não ser eu...

Na noite, mil carícias, ofertada,

Quentando-te do frio... Nosso apogeu!

E agora o que fazer na luz da aurora,

Sem ti, sem teu sorriso, a iluminar?

Meus dias não terão o brilho de outrora...

Despeço-me do amor! ... Hei de olvidar,

Da vida, até que chegue a minha hora,

Quando enfim, nos teus braços, vou morar!

xxxxx

Interação do grande POETA CARIOCA. Grata!

CORAÇÃO VIVO

A magia final da relação

É especial, pois, é liberdade;

Mas, por outro viés, é dor... verdade,

... E novos dias vão sem cessação!

No espelho desta cena tão despida

E o olhar nos preteríssimos momentos,

Faz-se eficaz, assim, com sentimentos

Refletir mais, por fim, na despedida...

... Borbulharão nostálgicas passagens,

Choverão saudosísticas imagens

De um tempo cabalmente dissipado...

... E o que era amor veio tal como foi,

O coração não dá "tchau", mas, um "oi"

Como se nada houvesse terminado!

xxxxx

Interação do poeta CHICOMESQUITA. Grata!

Viver sem ti, constitui duro sofrer,

Até o dia que eu possa te encontrar,

Mesmo embora eu tenha que morrer,

Para em teus braços um dia, então ficar.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 07/07/2017
Reeditado em 08/01/2021
Código do texto: T6048067
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