ANJOS DA NOITE!
No vento frio se sopra do norte
Na pele sentida se seca até;
Arrepios seguem e me dão da morte
Esperanças e as comovem na fé!
Gigante sopro se os fios cortam,
Choros ouvidos são em dó enorme:
Vozes trazidas se ventos as soltam;
Clamor de dó ouve-se uniforme!
Frio; passam menos favorecidos
Sem casas e nem abrigo encontrar;
Amigos da rua;Entes queridos!
Num agasalho dado, quente leite,
Aquece almas o corpos sofridos,
Em empenhado o amor estreite!
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