Soneto II - A Morte
Pior do que morrer
É se sentir morrer
Como me sinto agora
Morrendo cada dia um pouco
Perdendo a capacidade de
Ter até os mais pequenos prazeres
A bebida que bebo
A comida que como
A boca que beijo
Nada é tão bom quanto antes
Tudo tem gosto de fim
Não se para o mundo ou para mim
Tudo vai acabar
Cabe a mim apenas esperar