Pó de la poésie...

______ Soneto inspirado noutra obra fantástica do gran Poeta Carioca: SOL DA POESIA, entretanto, tudo aquilo posto ao sol tende a virar pó. Será mesmo meu amigo Ricardo Camacho? Rsrss... “Em verdade, que sabe o hominis sobre si mesmo?” Questionaria o velho Nietzsche.

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Oh! Sol-da-meia-noite a despertar

Grilos, gárgulas, harpas e harpias,

Ave doutra galáxia que já não pia,

Quiçá, marionete pra amamentar!?

Algo tão elementar meu caro poeta!

Tens às mãos, penas do branco cisne,

Pena a penar ao vosso dedo em riste,

No eterno confronto com o profeta.

Poetizando o que se possa poetizar

Dentre desertos, ilhas e edifícios...

Inda mais: as pirâmides na preamar.

Nunca como rei-absoluto da veritas

Sapiente dos mártires no martírio...

Eis o pó da poesia na vossa guarita!

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Sei mui bem onde tá cheio de Sapos Sapiens gran Fcunha! Deveras, lá no lago Paranoá onde os urubus-politiqueiros fazem banquete com a carniça do polvo. Rsrss... Enquanto por cá o usineiro faz a festa sem medo de ser feliz, valeu fera!

\\\\\ LETRAS DE UM VELHO SAPIENS SAPO /////

Antes que sua ave tente o pouso,

No penhasco erguido na caatinga,

Dá um rasante e pousa na restinga,

Para fugir também do seu repouso.

Tão velho, como aprendiz, apenas ouso,

Sentir da tal carniça a catinga,

Na seca, onde só o orvalho pinga,

Enquanto a chuva entra em repouso.

Diz o poeta que para apagar o brilho,

A ave sobrevoa o empecilho,

Formando um vendaval sobre maneira.

Na água que não vem, o sapiens sapo,

Cuja a bicada da águia dá supapo,

Antes que apague o sol com a peneira.

_____________ Fazendo uma verdadeira mistureba com os versos dos poetas Gilberto e Ricardo, depois de muito todynho aqui em Recife. Fernando Cunha Lima *** 01-07-2017 ***

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Nesse penhasco sempre cabe mais uma ave Najet! Então, abra vossas asas poéticas, deixemos a poesia voar livre, leve e solta. Grato por sua interação, abraços nobre poetisa!

Desperta a luz na noite escura...

nem estrelas...nem lua...

nem cometa de poeira cósmica...

Apenas poesia acordando prosa

passando ligeira.

Atrás de si, a poeira

versos diluídos ...nebulosas,

Voam como aves poderosas!

Penas brancas... longas penas

Sofridas, encadeadas às duas partes:

Uma, um coração preso às cenas...

Outra, esvoaçante, espalhando artes.

Eis tuas mãos compondo temas,

sempre em fascinantes contrastes.

------------------ Com meu grande abraço! Minha admiração... meus aplausos -----------------------------------------------------------------

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É por aí Nativa! O futuro não é da nossa conta, entretanto, sempre há um buraco aberto rumo ao futuro sem-futuro... entendeste? Rsrss... sempre é um prazer recebê-la de asas abertas, abração poetisa, valeu!!!

Sinto que o tempo me abate

Voam as penas de minhas asas

Ralas, ficam exposta ao frio...

Os dias são de pouco calor e o sol é pálido.

Mas não é o fim dos meus dias.

Lá no alto sopra o vento forte

Induz aos movimentos criativos...

E a esperança equilibra-se em suas pernas.

Não procuro nada no ontem...

O presente exige fé e prontidão

O futuro não é da minha conta

E Aquele que conta faz,

Nada sei do que me reserva.

************* Bom dia! Deixo aqui meus rabiscos, longe, bem longe de acompanhar o que vai na mente da águia inquieta do Caicó. Beijo!

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É bom demais escutar o bater das suas asas por cá Mardielli! Que seja o pó da poesia a cura para os males da humanitas! Valeu pequena poetisa, abraços!

E no penhasco ele surge

Sentado nas dunas com sua pena

Se arriscando no sol da meia noite

Vem soltando penas e canhões

Deixando sempre o seu nome metrificado

Entre as cenas desse voo alado.

_____________ Vixe poeta! Estou voando mais que ave sem asas rsr... Sei nem o que você escreveu. Abração amigo poeta

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Ah Erivas! Pior do que as cousas irem pro beleléu é o zumbi em ziguezagues zunindo no zimbório... entendeste? Rsrss... Valeu demais vossa interação, abraços!

A minha poesia foi pro beleléu

Desceu à lixeira ou subiu ao céu?

Ah! mas cá estou, teimosa que sou,

Para ovacionar os nobres Doutos!

Sóis da meia-noite _São os vossos cantos;

Transplantes, transplantando trevas

E as duras penas, em quimeras...

"Nem acreditai no trem carregado d'Evas!"

_____________ Meu amigo, forcei a cuca e só consegui essa coisita, enquanto num consultório médico. Boa terapia! Grande abraço, poeta dos ares.

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Ah meu amigo Fernando! Minha doudice não tem cura, entre-mentes, vosmecês inda podem se curarem... sérius viu? Rsrss... Ora, ora... vamo zimbora zazumbando nus zibórius! Valeu demais fera!

\\\\\ ZUNINDO NO ZIMBÓRIO /////

Como aedes hematófagos voejando,

Ao derredor da cuca dos humanos,

Ante côncavos e convexos soberanos,

Do zunir, segue o povo reclamando.

Sob abóbodas e debaixo dos panos,

Como um esconde-esconde vão brincando,

De donos do poder de vez em quando,

Causando entre nós todos os danos.

Todo zunido que se faz na cuca,

Deixa nossa cabeça mais maluca,

Frente ao diagnóstico mais simplório,

Na manada de monstros ou zumbis,

A comunhão sincera que se quis,

Zuando a cada dia no zimbório.

_____________ FERNANDO CUNHA LIMA *** 05-07-2017 ***Seguindo a poeta Erivas.

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 01/07/2017
Reeditado em 06/07/2017
Código do texto: T6042316
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