Horas vazias
A esmo voam pensamentos
A solitude retumba em elos
Claudicantes na roda do tempo
Construindo mundos paralelos
Sons atípicos deste meu pesar
Plangências de uma longa espera
Que faz o meu coração ansiar...
A paixão, mesmo que efêmera
Minh’alma caminha neste porvir
Encontra- se só e carente de ti
No abismo da infinda solidão
O compasso das horas em vida
Faz despertar emoções contidas
Machucando sem dó meu coração
Agradeço a carinhosa participação dos notáveis poetas:
Nogam O Beija flor
Sentado e inerte vejo-me observando
o mar
Borboletas plamam graciosas e sem
direção
Mesmo com essa imagem nada consigo
pensar
Estará, já, moribundo este triste
coração
Os pensamentos ocos continuam a me
rondar
Talvez pela dor da saudade e longa
espera
Pois, por ti meu coração continua a
sonhar
Te peço, volta e afasta de mim essa
quimera
Continuo mergulhado num abismo sem
direção
A alma chora sem sequer imaginar um
porvir
Deixando dor sofrimento neste pobre
coração
Os pensamentos ocos teimam em não me
deixar
Esperando que voltes para obter novo
sorrir
E tua alma e coração poder voltar a me
amar
Slipswell Roque
O pensamento entre dois tempos paralelos
Unindo a espera com ansiedade
O medo constante do flagelo
Sem tempo e sem piedade
O tic-tac do relógio da vida
Não marca hora e nem o lugar
Pra despertar emoções contidas
No seu incomparável modo de versejar
Nada com preencher com emoções as horas vazias
Gualberto Marques
HORAS VAZIAS DE ESPERANÇA
O pensamento qual cavalo alado
É esporeado pela dor e emoção
Que nos assalta em todo o lado
Espinoteia qual bravio alazão.
Lamentos ecoam desses desesperados,
Que em coro motivam as multidões.
Furiosos,gritam como injustiçados
Que carregam as dores e desilusões.
Assim se manifestam almas vazias
Necessitados de Fé e Esperança.
Só têm o coração, que no peito balança.
Sem ritmo, arrastados e sem Alegria
A população trabalha sem perceber
Porque serão sempre os mesmos a sofrer...???
Poeta Olavo
Pensamentos voam no passar das horas
Esperanças se confundem com a solidão
Desde de quando ela foi embora
Não consigo acalmar o coração
Fcunha lima
A MOÇA DA BLUSA AMARELA
O sol dá brilho a blusa amarela,
Da moça que descansa na mureta,
Se mostra como linda estatueta,
Imagem que se faz muito mais bela.
A luz que vem do sol, saindo dela,
Reluz na saia e na sandália preta,
Ao misturar as cores da paleta,
A moça, o mar, o sol, fazem uma tela.
Sentada sob o sol, só e calada,
Parece pronta para ser pintada,
Por ser uma modelo tão bonita.
Como não sou artista nem pintor,
Coloco no meu verso todo amor,
Na poesia que se faz escrita.
Fernando cunha lima 22-04-18.
Para aplaudir a poesia e o avatar da poeta Lilian Vargas.
Ubaldo Santos de Jesus
Soneto d'alma Vazia
.Da negra noite tão escura
Fez-se a neve, branca e fria
Da dor que não tem mais cura
Fez-se alma em agonia
Do amor que eu tenho a ti
Fiz até uma poesia
Sem motivos pra sorrir
Vivo com a alma vazia
Sei que você já sorriu
E até, já me fez chorar
Mas de repente sumiu
O amor que me fez sonhar
Foi o mesmo que partiu
Dizendo que ia voltar.