Amigo dela
I
Quando a fazenda desperta,
No jardim colho gardênia;
Em meus sonhos de poeta,
Penso em visitar a Armênia.
II
De manhã suspiro fundo,
De tarde recito nênia;
Então digo a todo mundo:
“Nem a Jade nem a Ismênia”;
III
“Vão navegar no meu rumo;
Muito menos a Valdênia,
Pois tenho o compasso e o prumo”.
IV
“Eu só quero, data vênia,
E falo e seguro e assumo:
Ser amigo da JARDÊNIA!”