Lago de Brasília

Disse um poeta do teu vão receio 
De ver-se um dia abandonado e triste, 
Por ela que nasceu quando surgiste, 
Ambos trazendo o mesmo sonho e anseio... 

Cresceste logo. Adulto és, então 
E temes que Brasília - essa criança -, 
Que os céus almeja e para o alto avança, 
Esqueça o lago a dormitar no chão... 

Não tens por que temer. Fica tranquilo, 
Tu dás à tua amada encanto e estilo 
E nela a gratidão fala bem alto. 

Ambos nasceram para ser amados! 
Unidos viverão nos descampados! 
Na solidão imensa do planalto!... 

 
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 28/06/2017
Código do texto: T6039535
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