A meus pés
Mesmo que por alguns poucos instantes,
Talvez só o tempo de uma oração com fé,
Aguardo o instante de tê-la a meus pés,
Justo eu que beijei os dela quando amantes...
Lágrimas verterão de seus olhos então vazios
Em busca dos meus, para sempre cerrados,
Nesta longa espera de que tivesse voltado
Para que as sugasse com beijos em seus cios.
Mesmo que não mais podendo atendê-la,
Como sempre o fiz, com todo o sentimento,
Por que esperou me transformar em estrela,
Triste ironia dessa vida que então se finda
Por que não antes, em anterior momento,
Quando nos restava tanto tempo a viver ainda?
Bem sei que no embate de Khronos e Kairós,
Nem sempre prevalece a coerência do tempo
E o que é certo para mim, não o é para nós...
Mesmo que por alguns poucos instantes,
Talvez só o tempo de uma oração com fé,
Aguardo o instante de tê-la a meus pés,
Justo eu que beijei os dela quando amantes...
Lágrimas verterão de seus olhos então vazios
Em busca dos meus, para sempre cerrados,
Nesta longa espera de que tivesse voltado
Para que as sugasse com beijos em seus cios.
Mesmo que não mais podendo atendê-la,
Como sempre o fiz, com todo o sentimento,
Por que esperou me transformar em estrela,
Triste ironia dessa vida que então se finda
Por que não antes, em anterior momento,
Quando nos restava tanto tempo a viver ainda?
Bem sei que no embate de Khronos e Kairós,
Nem sempre prevalece a coerência do tempo
E o que é certo para mim, não o é para nós...