Dói-me demais...

(Ouvindo My Immortal - Evanescence)

https://www.youtube.com/watch?v=OK2tXPs5lCQ

Dói-me demais essa imensa saudade

de te ver, de beber teus sorrisos,

é tudo que mais quero e preciso

para me embriagar de felicidade...

Dói-me demais essa tua cruel ausência,

a dor atroz de não saber prá onde ir,

a falta de nos teus olhos me refletir,

nessa dolorosa e insana carência...

Dói não ver mais teu jeito brejeiro,

dói não me embriagar no teu cheiro,

nem poder nunca mais te abraçar...

Dói-me demais essa fatalidade

de não te ter e nem ser tua metade,

dói-me demais não poder te habitar...

(ania)

Soneto primoroso de autoria do poeta Pedro Paulo Costa...

obrigada poeta pela linda interação!

Ausência

Dói-me demais essa ausência

Essa saudade consumida pela impaciência

De não saber se algum dia você voltará

Se com outro alguém você estará.

Dói-me demais não saber

Se um outro amor poderei viver

A dor dessa ausência não sei conter

Na tristeza desses versos vou me perder.

Essa ausência ainda tão presente

Faz de mim esse inconsequente

Do seu amor ainda carente.

Dói-me demais não poder te abraçar

Não saber aonde você está

Nem se algum dia você voltará.

(Pedro Paulo Costa)

Soneto esplêndido de autoria do poeta Silva Filho...

obrigada poeta pela linda interação!

CONTÁGIO

Vem o teu verso e me contagia,

Deixando o meu estro acamado,

Uma dor, que não escolhe o lado,

Tampouco vai curar com terapia!

Um verdadeiro estado de agonia,

Do qual, nenhum verso foi curado,

Nenhum remédio foi preconizado,

Nesse caso não faltou nem “simpatia”!

Tal como a lei de causa e efeito,

O efeito é deixar alguém no leito,

Sendo a causa aquele fogo da paixão!

Se puserem remédio em minha boca,

Que seja beijo de uma boca louca,

Disponível pra ficar em um plantão!

(Silva Filho)

Soneto maravilhoso de autoria do poeta fcunha lima...

obrigada poeta pela linda interação!

SAUDADE VIVA

Ai que dor enorme me consome,

Abriga-se em meu peito, deita e dorme,

Bebe em meu coração caliciforme,

Sentimento cruel que não tem nome.

A dor de um amor sem cognome,

Deixando a face triste mais disforme,

Uma uníssona dor quase uniforme,

Que diz que vai embora, mas não some.

Esta dor que no peito se insinua,

Creia que ela não é somente tua,

Também sofro com essa mesma dor.

Mas embora a paixão pense estar morta,

Tua dor vem bater em minha porta,

Saudade viva desse nosso amor.

(fcunha lima)