Vocábulos voláteis...

Sob o céu de temor e tremor, homem-metáfora, tambores velados, pedras-bombas caminham

_________________________________________ Murilo Mendes ____

Oh! Sirenes sinistras ao silêncio!

Asa das serpes no portal cósmico,

Tropeços pelos utópicos-trópicos...

Menos, vox volátil noutro milênio.

Círculo perfeito dentre quadrados

Quadro a quadro vaca na vacância,

Tudo é lamaçal nesta miscelânea...

Sobre duro-chão de vírus vidrados.

Lê-se ali: Parnaso-pavês-para-raios

Ao raio que o parta. Todas palavras!

Que pulam do pirata pra o papagaio.

Lógico, pandemia por toda pangeia

E, tanto ouro que se lava na lavra...

Ou anta de antares no jogo da véia?

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Ô Najet! Sempre minha gratidão por vossa interação. Então, que a arte nos permita "brincar com as palavras" enquanto os meninos brincam com os fogos de artifício, dureza mesmo é vermos os "crápulas de toga" brincarem com as leis. Ah, deixemos de lado as sirenes sinistras, escutemos vossa vox-poética, abração poetisa!

Um pouco de tudo nesse ruído surdo...

Voz do tempo... som de esferas,

Do que se foi ou que ainda se espera,

Faz do poeta, criador de estilos,

Misto do canto e do enredo sombrio,

Caóticos versos do real e da quimera.

Nas asas das águias desces à terra...

Desenhas no chão caminhos paralelos

Palavras...desencontros, ousados desafios!

,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,- Sempre incrível em suas criações, contradições, semelhanças e distâncias, num jogo de palavras, muito mais do que um jogo da velha. Abraços, Poeta! Maravilhoso sempre!

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Minha gratidão por vossa interação mestre Jacó Filho! Que o vocábulo seja volátil na arte do poetizar, jamais usado como arma na politicalha dos políticos-canalhas, forte abraço nobre poeta!

Vem de bolhas das fervuras,

Com a erupção política,

Ruídos, que nada explica,

Ser humano, sem posturas...

,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,- Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

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Vamos lá Nativa! Dando vida ao vocábulo nesse fabulário nosso de cada dia. Feliz demais por vossa força no meu penhasco, abraços nobre poetisa!

*************** Boa noite, amigo! Um pouco tarde pra mim, mas chego aqui no teu penhasco para ver o que a águia apronta por aqui. Vejo que a inquietação persiste no coração do bicho de pena, exatamente por não ser só um bicho de pena... Os dias tem sido péssimos para todo tipo de bicho. Não é mesmo? O bicho homem erra para todos os demais pagar o preço.

Do penhasco a águia agita

Silêncio mesmo nem pensar!

No país a bagunça é sinistra

O hospício quer despertar.

A indignação ecoa longe

Os "loucos" estão antenados

Ou o país se recupera,

Ou, seremos todos derrotados.

A revolta se estende

Ficam todos perturbados

O gigante tem se encolhido

E os dias são desgraçados.

**************************** Beijo, amigo! *******************

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Ô Mardielli! Entre um vocábulo e outro vamos deixando a marca das nossas penas-poéticas. O palco é todo seu! Abração de coração, pax de spiritus sempre poetisa!

Tudo urge, mais nada se ver...

Nesse silêncio mudo , onde tudo tropeça

Dentro dos quadrados, sob os círculos apáticos

Tudo fervilha nesse cosmo literário.

,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-, Poeta, nem sei o que você escreveu, mas a mão coça, e o jeito é bagunçar sua página rsr!! Vim te aplaudir mais uma vez. Aplausos poeta amigo!!! Bela semana pra você.

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Quem dera gran FCunha... nossos rascunhos tivessem a mesma valia dos rabiscos de Picasso? Ó Deus, ouro aqui é tão escasso! Rsrss... mesmo assim, jamais nosso vocábulo no lamaçal! Aperte a sirene fera... o palco é todo seu, abraços!

=== ESTRELA MORTA ===

Em um silêncio, silente e vazio,

Que do buraco negro bate à porta,

A tropeçar na látea via torta,

Ao ter no infinito um desafio.

Geométricas figuras por um fio,

Desenham o boi de carro, o risco corta,

Na lama, um lamaçal de estrela morta.

Raio de luz escapa como um rio.

O desafio do círculo circunflexo,

No horizonte côncavo e convexo,

O grito vem do ombro do pirata.

A abafada vox nascendo nua,

No vácuo mortal que se insinua,

Enquanto o ter final se malbarata.

,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-, Seguindo a linha Picassiana do verso do mestre alado Gilberto Oliveira .26-06-2017. Fernando Cunha Lima.

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Até que enfim voltou a bater as asas por cá grande Carlos Alberto! Rsrss... Vosmecê sabe mui bem, as porteiras desse penhasco estão abertas todos os dias o dia todo, sempre minha gratidão por vossa força, valeu fera!

\\\\\ A RONDA /////

Alça seu voo dos penhascos de Caicó

Emplumada criatura, rei dos ares

Plana por sertões, florestas e por mares

Em busca do pirata de uma perna só?

No Planalto Central, dejetou nos ombros

Dum caolho, que no Caribe, entoca

O soldo do brasuca em sua toca.

A corrupção faz de Brasília escombros.

Papagaio oxigenado é louro

A piada numa cripta faz política

E a justiça foi parar no sumidouro...

Os Homens de Preto, vixe, tiram onda!

Desordem Sem Progresso é Neolítica.

A Águia faz do alto a sua ronda.

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Ô Lilian! Sempre há um atalho nas veredas do uni-versus pra gente não se machucar nalgum galho. Rsrss... Abraços, fique à vontade no picadeiro central do meu penhasco!

*************** Olá Gilberto. Jogando luz na escuridão da insipiência que nos cega, segue o poeta alado, versejando e abrindo caminhos. Vou seguir por um atalho, espero não desviar o sentido.

"Numa luta renhida e vã

Estamos a bradar em ecos

Nossos lamentos e vidas insanas

Vagando atônitos e céticos

...Destoando dos acordes vigentes

Ouvindo promessas infrutíferas

Permeando caminhos reticentes

Encerrando sentença mortífera

...Assim,segue-se em comboio

Numa pungente desolação

Enveredamos cambaleantes, sem apoio

Aguardando, talvez, a Anunciação..."

*************** Então, passou-se os festejos juninos e Julho batendo à porta. Vamos que vamos, a vida segue. Bom final de semana. Abraços.

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Gran Jota Garcia! A vida é cheia de mistérios, sempre há alguém querendo levar vantagem nalguma jogatina, mesmo que seja no jogo da velha. Grato pela interação, forte abraço nobre poeta!

=-=-=-= A Turba =-=-=-=

Do penhasco de onde te projetas

Nas alturas por certo divisas

Que divisas já estão inquietas

Saindo das cinzas redivivas.

Sinais de perigo no planalto,

Conheço bem as regras do jogo.

Embora que aqui no asfalto,

Digo: Onde há fumaça, há fogo.

E a turba de turva visão

Embarca na onda tão antiga,

Peito aberto, na boca um refrão

Por um sonho já inconsistente.

Não escutam por mais que se diga,

Nos olhos um olhar de demente.

-=-=-=-=-=-=-=- Tentando seguir teu voo rasante.

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 24/06/2017
Reeditado em 14/07/2017
Código do texto: T6035793
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