Quem sou eu?
Eu me pergunto sempre: Quem sou eu?
Um átomo suspenso no universo?
Um ser inusitado, mas diverso?
Um despretensioso pigmeu?
Quem sou eu, nesse mundo tão disperso?
Talvez a ameba que se desprendeu,
No caos que o tempo restabeleceu...
Ou só um mero fazedor de verso.
Mas, pouco importa quem eu sou. Maldita
Essa questão que aqui se manifesta
De forma tão vazia e esquisita...
Bem! Quem sou eu? A vida não contesta,
Pois, vejo a expressão “NINGUÉM!” escrita,
Em letras garrafais na minha testa.