DECL(AMANDO) ESSÊNCIA
Juliana Valis
Quando quiseres declamar tua própria essência
Além do mar, além da lua, em plenitude,
Em cada olhar que transpareça aquiescência,
Veja a estrada do amor como virtude !
E quando puderes naufragar neste oceano
Do amor mais lídimo, sublime e, assim, sincero,
Espero que, no fim de todo plano,
Tua vida possa ser revista com esmero !
Ah, não me digas que só quero fúteis versos,
E não me culpes pelo meu vício de rimar
Olhar e mar, no amor, em sonhos tão dispersos !
Quiçá, no fim, tudo seja esta incerteza
Do verso mudo, em correnteza, no que há
Entre corpo e alma, entre júbilo e tristeza.
Juliana Valis
Quando quiseres declamar tua própria essência
Além do mar, além da lua, em plenitude,
Em cada olhar que transpareça aquiescência,
Veja a estrada do amor como virtude !
E quando puderes naufragar neste oceano
Do amor mais lídimo, sublime e, assim, sincero,
Espero que, no fim de todo plano,
Tua vida possa ser revista com esmero !
Ah, não me digas que só quero fúteis versos,
E não me culpes pelo meu vício de rimar
Olhar e mar, no amor, em sonhos tão dispersos !
Quiçá, no fim, tudo seja esta incerteza
Do verso mudo, em correnteza, no que há
Entre corpo e alma, entre júbilo e tristeza.