Soneto de Sargaço olhar:
(für meine Mutter)
Léa Ferro
Na chuva que despenca sem piedade
Vejo teus olhos: - amargo-rude-triste
Nos olhos há o morar de uma saudade
Sargaços no pesar que te existe...
Na chuva que sustenta o acinzentado
Não há sol, nem jasmim, nem pertinência...
A chuva que te faz em desbotado
Te conta só as verdades em ausência.
Na chuva que retarda a tua certeza
Teus sonhos apressados ficam loucos
E revela-se em ti, a oculta tristeza...
...Na chuva que diz: - que tudo é pouco.
Agora que teu mundo é de incertezas
A vida em desamor é só um soco.
2008
(für meine Mutter)
Léa Ferro
Na chuva que despenca sem piedade
Vejo teus olhos: - amargo-rude-triste
Nos olhos há o morar de uma saudade
Sargaços no pesar que te existe...
Na chuva que sustenta o acinzentado
Não há sol, nem jasmim, nem pertinência...
A chuva que te faz em desbotado
Te conta só as verdades em ausência.
Na chuva que retarda a tua certeza
Teus sonhos apressados ficam loucos
E revela-se em ti, a oculta tristeza...
...Na chuva que diz: - que tudo é pouco.
Agora que teu mundo é de incertezas
A vida em desamor é só um soco.
2008