Mais Nada!

O passarinho em belo e louco intento,

A cada novo canto ressonava

A renascença pura, o dom sedento,

De renascer em mim nova palavra.

E assim, pois sendo, em cada vão momento

Eu renascia, eu ria, eu reinventava

Os versos me fluíam como o vento

Assim como esse pássaro cantava.

Mas foi numa das tardes de verão

Que me roubou, sem medo, a inspiração

Que me deixou apenas papelada.

O Pássaro a cantar parou, e ausente,

Em mim cessou a voz e essa vertente

Reduz-me o estro a escrever mais nada.

SHAIANE DA SILVA BANDEIRA
Enviado por SHAIANE DA SILVA BANDEIRA em 20/06/2017
Código do texto: T6032872
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.