Genética de quem não ama
Rispido à proucura da deleitosa cena,
prostituta essa que nunca o afaga,
vida caricato digna de pena,
nega e não amena, e teu erro não apaga,
Genética daquilo que me transforma em dor,
na veia o destino de ser dessa raça,
fosses belo, aprezivel, a espalhar o amor,
antes fosse flor, mas nasci eu uma traça.
Em minha abstinação, destroço mundo à fora,
com que faço, mato, toda fauna e flora,
decreto vere-dito da infujivel, enojada.
Miséria existência de não ser feliz,
quando nasci condenado fui pelo juiz,
a proliferação de ser, mais um ser de nada.