Mata espessa, apiedados suspiros
A terra dourada, igual ão pomo
Esconde em si, os desenganos
Duma ou doutra, a senda cruel.
Lendas aspiram, sonhos de vidas
Astros benignos, jaz sofridos,
Invocam a morfheu, em asas quebradas
Alterosos ventos, em mares vitreus lares.
Não agouras, o clarão renovado
O afoito amante, em sois dourados
Brumas do tempo, em véus marmorados.
Pelas ondas do vento, flutuam voragens
Gritas, arquejas,com o peso do fado
Te arremessas da torre, jaz a passagem!
18.06.217