Ao rumo das pedras...

Ah! Falar de Deus... melhor senti-lo sem, em vãs expressões,

tentar defini-Lo!

__________________________________________ Najet Cury ______

Oh! Mundo vago de pedra filosofal!

Vil pedra na forma e na substância...

Jaz dentro-de-mim, fora da estância,

Verbum da babel, bebum no bacanal?

Nem mais reinado ou rei assoberbado

De asas partidas pelo estilete de aço,

Tocando a lira com osso-fine do braço,

A salvo-conduto do corvo amancebado.

Éramos pássaros tolos noutro império

Picotando pétalas das rosas escuras...

Em voo-libre de vento e de vitupério.

Senão, angústia douda do homo sapiens

A edificar muros com pedras-obscuras...

Perdido de Sofia na pedreira dos aliens!

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Ô Najet! Nessa dureza da realidade sempre há algo pra se desconstruir antes que vire verdade-absoluta, mas há controvérsias nobre poetisa. Rsrss... Grato demais por vossa espetacular interação, eis o palco ao seu dispor, abraços!

Se de pedra filosofal falas...

Hás de ver no cadinho, o vil metal

Em metal nobre sendo transmutado...

Se transmutas com todo o cuidado

Verás Sofia de rosto desnudado

O ouro em tua alma transformado

Jaz em ti, como disseste, este segredo,

Que perdeste em teu triste degredo!

Faz brilhar as pedras obscuras...

Retira a venda dos teus olhos

e verás a ti mesmo cintilante na negrura!

.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. No verbum.babel ou no bebum no bacanal, haverá sempre em ti este conflito de desconstruir que o Poeta Carioca cita! Mas, se não desconstruir, como surgirá o novo? Eis aí no seu soneto a resposta! Reitero o pseudo Fera, plagiando o Poeta Carioca!

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Vamo que vamo Erivas! Faça tudo que tenhas direito ao redor da fogueira, mas não taque fogo na saia de Sofhia... viu? Rsrrss... Grato pela interação, fique à vontade nesse terreiro.

Eita! Mais uma vez esta tal Sofia!

Sempre a atravancar o meu caminho...

Cativa cotovia de alma presa, sou

Solto meu canto n'asas da tristeza

Ah! Mas com a minha pedra filosofal

Logo a transformei em peça douro, ornamental!

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O prazer é todo meu gran FCunha por vossa esplêndida interação. Então fera, cada pedra no seu lugar edificando o ninho de cada um, assim vamos com alegria fazendo nossos voos poéticos. Abraços!

\\\\\ A ÁGUIA E O POETA /////

Choveu pelo penhasco do poeta,

Em vez d'água vem gotejando pedra,

E neste solo que a balsamina medra,

Forra de verde da forma mais secreta.

A águia faz a morada discreta,

Escava o ninho como quem faz redra,

Voa no ar, não pelo chão que empedra,

Ave altaneira que se fez esteta.

Todo poeta quer ir as alturas,

Indo encontrar as nuvens nas alvuras,

Para depois mergulhar por sobre a olga.

Na chuva o penhasco verdejante,

Deixa a casa da águia aconchegante,

Por isso é que o poeta se empolga.

____________ AO MESTRE Gilberto Oliveira. Fernando Cunha Lima _____________________________________ 21-06-17 ____________

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Eis minha premonição! ... "Nem me iluda hombre da ponta do seixas, sei que não falta pedra no vosso bornal. Quanto mais, malfadada pedrita-filosofal no vosso canto a parodiar Raul Seixas? Ah fera fora do comum, a caldeira da vossa usina não explode nunca? Rsrss... Então, deixemos a FLOR COR DE DAMASCO colorir meu penhasco. Valeu demais gran Fernando Cunha Lima, pax e lux meu amigo!!!

\\\\\ FLOR COR DE DAMASCO /////

É pedra sobre pedra, uma parede,

Bico de pena, colher de pedreiro,

Foge do canavial do usineiro,

Para escrever um verso mais adrede.

Ao armar na parede a sua rede,

No jardim do penhasco um cardeiro,

A poesia sem um carcereiro,

Vive a perguntar-se, cadê, quede?

É de pedra, o muro com seu musgo,

Admirado o vate diz seu rusgo,

À flor do cardo com cor de damasco.

Sua morada parece um castelo,

Um íngreme rochedo do mais belo,

Onde a águia habita o seu penhasco.

_____________ Fernando Cunha Lima *** 22-06-17 *** Ao vate alado Gilberto Oliveira ____________________________________________

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Vamo que vamo gran Dilson Poeta! "A vida é uma pedra de amolar, desgasta-nos de acordo com o metal que somos feitos" Já disse um filósofo das antigas, de resto, é bem melhor fazermos poesia, de noite ou de dia... assim éter-na-mente. Valeu nobre conterrâneo das glebas potiguares com seus espinhos e catrevagens! rsrss...

=== REALIDADE! ASSIM: ===

"VIDA DURANGA" DE TANTOS PRANTOS

QUE ME SEPULTEM NUMA VALA COMUM

"NABUCODONOSORES" EXISTEM TANTOS

MAS JESUS CRISTO SÓ EXISTE UM.

========== DILSON POETA! É NISSO QUE DÁ ANDAR LENDO SONETOS MIRABOLANTES INSPIRADOS PELOS BARDOS ARTISTAS DESSE RECANTO. PARABÉNS POETA GIL! BOM DIA, DANÇANDO "QUADRILHAS"... DE SÃO JOÃO... É CLARO! rsrsrs...

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Ô Mardielli! Sempre é um prazer em recebê-la por cá, mesmo que seja dura essa pedreira na arte do poetizar. Rsrss... Abração!

Ah, poeta! Que mundo vazio, de povo intelectual

Onde a demência me cala, sem um grito oficial

Penhasco dos deuses, de penas e canhões

Castelo de Sophie, terra das desilusões

_____________ Meu amigo poeta, passando mais uma vez para te aplaudir! Mil aplausos! Abraços poeta ___________________________

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 17/06/2017
Reeditado em 23/06/2017
Código do texto: T6029509
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