Escrava...
Ser tua escrava é presente e não cautério
Bem sei, meu ritual é ministério
Lá onde a mente faz fome de orgia
Pois sempre lá viveu o que me ardia
E ainda é gula tanta que me insulta
Essa que o pensamento mal oculta
Ser possuída enquanto ainda inflamo
De tão domado o instinto por quem amo
Sintoniza a canção que empurpurece
Pois cada acorde toca em mais benesse
Quimera tão pungente do desejo
Isto que sinto é música que aquece
Está no fundo meu como um cortejo
Pois me faz de instrumento para o arpejo