Poço de arrogância

O peito inflama, fundo poço de arrogância

Sussurros, berros de sirene de ambulância

Do muito pouco se extrai a discrepância

Quem me dera poder ter mais tolerância

O centro do universo se mira ao umbigo

Casca intransponível como seu abrigo

Numa força centrípeta que causa perigo

A beira da derrocada que precede o castigo

A mente infundida de pleno poder infame

Poço de arrogância que não se mensura

Na busca da mudança só encontra censura

Gritos vazios que soam na escuridão do fundo

Lugar de solidez onde na se alcança o mundo

Sobra apenas a arrogância como um enxame!

Charles Lima & Carlos Alves 13/06/2017

Charles Lima e Juan Castiel
Enviado por Charles Lima em 14/06/2017
Reeditado em 03/05/2018
Código do texto: T6026955
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