O OURO DO TOLO
De ouro não tem nada
Na mala bagagem não fala
Mudez que se instala
Na insensatez do camarada
O Egoísmo. Sim, é ele o vilão!
Destrói nações e no coração
Armadilhas escabrosas
Retirando de si árvores frondosas
Tal imperfeição petrifica-lhe a alma
Pedras lhes são dadas de presente
Nos outros a individualidade pressente
Pobre moço, desviou-se da calma
Trará consigo a dor das correntes
Se juntará no além aos indigentes...
(Simone Medeiros)