Sou poeta, não humano

Eu respiro o gás carbônico,

Como a terra e o lixo sujo,

Eu contraio todas as doenças,

Por isso eu fico atônito,

Buscando o bem e do mal fujo,

Sou poeta em muitas andanças,

Eu inverto a existência e finjo existir,

Pois sou a arte greco-romana de ser

Humano, assim me constituo, hei de ir

Usufruir do meu bem, forma de anjo, ter

De fazer o meu caminho entre os brutos,

Saber que a inteligência não é guardar

Tudo pela ciência, mas ser um arguto

Entre esses que me traem, por eu amar...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 05/06/2017
Código do texto: T6019480
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