COLAPSOS


Nunca na história estivemos tão sós,
Fartos de nós, enfastiados, sem paz
Pelo que somos, sem cura no após
Desses colapsos por horas tão más.
 
Tolos no orgulho de contras e prós
Quando tão nus, sem verdade, o que apraz
Desde a raiz é o que trai, muda a voz
Rouca e rareando, se vã, contumaz.
 
Nunca tamanha aversão ao que à Cruz
Ou à certeza que em bom português
Mostra o quão somos perdidos e nus.
 
Causas no caos vicejando, pueris
Hinos do histérico, ao esgoto que o fez
Cumpre nutri-lo e aos demais imbecis.
 
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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 05/06/2017
Código do texto: T6019140
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