Não quero lembrar

O sexo das libélulas fadinhas é o centro

De um universo fecal dos unicórnios,

Quando peida a ninfa e caga a deusa,

Uma lágrima dos ogros desce ao encontro

Dos raios cósmicos da Terra, escárnios

Que um poeta faz são escritos na pausa

Do sexo entre a racionalização do amor

E o demônio pernicioso, mas existe ainda

Um poeta que acredita na fantasia, a dor

Que suporta em criar o amor para a vinda

De um ódio destrutivo que se corrompe

Em esperança é mais letal que rapariga,

E um brado de poeta daqui irrompe:

"Eu sou artista de Deus contra suas inimigas..."

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/06/2017
Código do texto: T6017495
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