Coruja
Canta coruja o teu canto estridente
Canta ave noturna, bruxa; sabia vidente
Mostra tua solidão, tua morada não mente
Tua leveza de asas chega a atinar minha mente
Vives isolada do dia dos homens e passarinhos
Tua presa tem que esta viva seja nos galhos ou nos ninhos
Sedutora dos filósofos sempre segue os teus caminhos
Tu não tens beleza física nem é de mostrar carinhos
Tua visão é perfeita voas entre as arvores e a neblina
Tens uma vida de monge e um mistério de menina
Tua plumagem é camuflada, se esconder é tua sina
Paciência paz e sabedoria a tua vida me ensina.