Em prol das liberdades
Filho das vastas fundas rebeldias,
Da obediência profanando os véus,
Passo eu mui quente pelas terras frias,
A derramar-me sob os vastos céus!
Filho das noites, genitor de dias,
Cantor de altivos faustos sóis griséus,
Da estupidez sangrando as felonias,
Todos os chefes eu declaro réus!
Das asas livres defensor, eu luto
Contra o direito dado às potestades!
Pespego eu nelas meu desprezo! Astuto,
Rejeito o linde! Em prol das liberdades,
Constantemente encarno um brado bruto,
Desacatando as vis autoridades!