Caminhos do Amor
Há os braços de uma duvida constante
Teimando em me mostrar vários caminhos;
Prazeres e ilusões, com que me encante,
Ou dores lancinantes dos espinhos...
Não sei sequer sorrir, mesmo que eu cante,
No aconchegante mel de teus carinhos;
Sei que a vida é uma busca alucinante,
Na procura incessante por um ninho!
Pouco importa o caminho a ser seguido;
Onde eu for estarei sempre perdido
Na duvida tamanha a qual me entrego...
Resta-me apenas crer em teu sorriso
E crer que o amor é sempre um paraíso
Onde eu caminho surdo, mudo e cego!