OÁSIS DE U'A QUIMERA
Não caçoe de estes versos atrevidos,
Tampouco de estas mãos tão buliçosas,
Que invade com carícia teus ouvidos,
Deixando assim meiga e carinhosa!
Esses teus trepidantes lábios rosa,
Sedentos de amor e embebecidos,
Muxoxo sobre espádua e verso em prosa,
Arrolo, um murmúrio, adormecido!
Irreverente boca rosa e linda,
Mácula neste corpo a mais gostosa,
Varrendo os ares, tu sempre bem vinda!
Ganga por entre fendas, tu charmosa,
Vagueia olho, o que nunca finda,
Dessa estirpe, tu a mais fremosa!