A lágrima de cristal
Rasga a roupa desse poeta que a Terra há de comer,
Mas não me queira entre esses que te fingem amar,
Eu busco escrever poemas somente pera poeta ser,
Finjo não amar mulheres, finjo ser egoísta e tentar
Uma vida entre esses novos viventes é um universo
Novo e triste, porque a alegria não é ingenuidade,
Eu digo essas palavras que me vem criticar o verso
Porque sou um poeta de outra sociedade, a maldade
Que venci produziu o entendimento deste universo
Sobre o antigo universo em que vivi e agora construo
A história de outro espaço-tempo, onde as pessoas
Eram de um mundo que eu conhecia, agora, inverso,
Eu vejo um mundo perfeito onde as pessoas, frutos
De um poeta viajante das artes, veem que me verbo ressoa...