Mundo pequeno
Edir Pina de Barros
O nosso mundo, amor, ficou pequeno,
não cabe nossos sonhos, como outrora,
pois cada qual aos poucos se evapora
e tu nem vês o quanto sofro, peno.
Ficou estreito... Não, não te condeno.
Julgar-te não me cabe, mesmo agora,
que partes sem me olhar - e tudo chora -
sem degustar o vinho teu, chileno.
O que fazer, amor, de cada sonho
que tempo atrás nós dois sonhamos juntos?
Hão de morrer, por certo, pouco a pouco.
E nestes versos – que por ti componho –
hão de ficar, em meio a mais assuntos,
sinais de nosso amor, imenso e louco
Edir Pina de Barros
O nosso mundo, amor, ficou pequeno,
não cabe nossos sonhos, como outrora,
pois cada qual aos poucos se evapora
e tu nem vês o quanto sofro, peno.
Ficou estreito... Não, não te condeno.
Julgar-te não me cabe, mesmo agora,
que partes sem me olhar - e tudo chora -
sem degustar o vinho teu, chileno.
O que fazer, amor, de cada sonho
que tempo atrás nós dois sonhamos juntos?
Hão de morrer, por certo, pouco a pouco.
E nestes versos – que por ti componho –
hão de ficar, em meio a mais assuntos,
sinais de nosso amor, imenso e louco