A CIDADELA DAS LEMBRANÇAS
A cidadela das lembranças, das memórias,
Corro dias e noites afora,
Nesses passos sonhadores,
Guardiões de minhas dores.
O presídio do arrependimento - talvez...
Não queria essa dor viver mais uma vez.
Os postes, os carros, os muros...
Não há nada que me deixe seguro.
Só esperei, quem sabe, a sorte.
Hoje só vejo minha morte,
Seguindo rumo ao inerte sentimento,
Quem sabe só um momento...
Eis que surge a luz:
A de Deus, que você conduz.