RESTA UM
No fim, durando além do justo, quando,
Enfim, no ecoar do sim que ensine a alguém
Que lento alento é o que por fardo vem
Sob dobre do destino, sol já brando
O tardo saldo, a sobra em névoa dando
A quem por tanto e por bem pouco o amém
Dissera ao vão, pavão sem nada além
De falhas falas pelo afeto ao bando.
Granito o calabrês, o Haroldo é pó
E a musa, ingrata, trata como deve
O espólio inepto – o espelho o encontra só
Ranzinza, exala cinza e não se atreve
– não mais! – ao grito gris, concreto – oh, dó!
A fala um ‘se’, ‘senão’ calado em breve.
.
No fim, durando além do justo, quando,
Enfim, no ecoar do sim que ensine a alguém
Que lento alento é o que por fardo vem
Sob dobre do destino, sol já brando
O tardo saldo, a sobra em névoa dando
A quem por tanto e por bem pouco o amém
Dissera ao vão, pavão sem nada além
De falhas falas pelo afeto ao bando.
Granito o calabrês, o Haroldo é pó
E a musa, ingrata, trata como deve
O espólio inepto – o espelho o encontra só
Ranzinza, exala cinza e não se atreve
– não mais! – ao grito gris, concreto – oh, dó!
A fala um ‘se’, ‘senão’ calado em breve.
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