CRUEL DAMA!

 

Dama cruel, vestida como a noite,

de olhar profundo, e lábios glaciais,

beijou-me, e como em ritos esponsais,

tomou-me em seus braços, por açoite.

 

Imperava um silêncio atroz, pernoite,

entre os ceifeiros querubins, mortais,

desfolhando das rosas sepulcrais,

pétalas negras, flor da meia-noite.

 

Caladas tumulares, tenebrosas,

atraíam minh’alma para os breus...,

mas de uma luz, senti o olor de rosas,

 

a me guiar ao resplendor de Deus!

Cobri-me de venturas prazerosas,

E pude descansar do triste adeus.

 

xxxxx

 

Lindo presente, recebido do poeta/amigo JAIR LOPES. Grande honra!

 

 

A s vezes nos surpreende esse tal Recanto

I ndiferentes muitos escritores são

L ogo, lúdica poeta nos causa espanto

A cabamos mesmerizados de montão

 

B ati meus olhos em obra desta poeta

R econheço, ela sabe aquilo que bem faz

I ndico, então a página com uma seta

T odo poema muita qualidade traz

O qual a torna grande e perfeita esteta.

 

(Obrigadíssima, amigo!)

 

 

xxxxx

 

 

(Interação ao belo soneto FATALISMO do POETA CARIOCA)

 

 

Link:

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6003903

 

 

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 25/05/2017
Reeditado em 16/10/2024
Código do texto: T6009244
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