CRUEL DAMA!
Dama cruel, vestida como a noite,
de olhar profundo, e lábios glaciais,
beijou-me, e como em ritos esponsais,
tomou-me em seus braços, por açoite.
Imperava um silêncio atroz, pernoite,
entre os ceifeiros querubins, mortais,
desfolhando das rosas sepulcrais,
pétalas negras, flor da meia-noite.
Caladas tumulares, tenebrosas,
atraíam minh’alma para os breus...,
mas de uma luz, senti o olor de rosas,
a me guiar ao resplendor de Deus!
Cobri-me de venturas prazerosas,
E pude descansar do triste adeus.
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Lindo presente, recebido do poeta/amigo JAIR LOPES. Grande honra!
A s vezes nos surpreende esse tal Recanto
I ndiferentes muitos escritores são
L ogo, lúdica poeta nos causa espanto
A cabamos mesmerizados de montão
B ati meus olhos em obra desta poeta
R econheço, ela sabe aquilo que bem faz
I ndico, então a página com uma seta
T odo poema muita qualidade traz
O qual a torna grande e perfeita esteta.
(Obrigadíssima, amigo!)
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(Interação ao belo soneto FATALISMO do POETA CARIOCA)
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6003903