Não espere chegar minha partida
Para beijo ou carinho proferir!
Nem desespero tentando, proibido
Na hora o adeus em que eu partir.
 
Tua boca é amor traduzido,
Carência ao meu ser faz-se sentir!
Com o teu viver me consegues punir
No ser tuas palavras o ouvido!
 
Dor sentida e peito ofendido
Não tem forças meio para traduzir,
Ver se induzir amargor vencido!
 
Haver afinal o herói perdido;
Palavras doces não queira iludir,
Nem seja, após morte esquecido!
 
Barrinha ,21 de maio de 2017-05-21 aibs1953@gmailcom
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 21/05/2017
Reeditado em 22/05/2017
Código do texto: T6005453
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