ETERNIDADE
JB Xavier

 
Sejam assim, cruéis, nossos destinos
Que a balada da vida nos obriga
A sermos infelizes peregrinos
Vivendo entre o amor e a intriga.
 
Vivamos qual sublimes paladinos
Envoltos na harmonia da cantiga
Vestidos dos mais faustos figurinos
Na sede que o viver já não mitiga.
 
Que venham os abraços do infinito
Tornando-nos, enfim, totalidade
Que há de absorver o último grito
 
Que expresse nossa dor de uma saudade.
E tudo o que por nós jamais foi dito
Será enfim parte desta eternidade.
 
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JB Xavier
Enviado por JB Xavier em 16/05/2017
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