MAS, QUE P****
E ainda há quem creia que é talento aquilo!
(Alberto de Oliveira)
Quem vai dizer, meu Deus, que é poeta aquilo?
Se o narcisista imberbe catarrento
Comete uns pobres versos que lamento
Não serei eu o primeiro a dissuadi-lo.
E o moleque é ‘vanguarda’ em puro estilo
Circense e tão banal, tão sem talento
Quanto os iguais na ‘escola’ do momento
Com causa, pose e piercing no mamilo.
“Poeta, essas poesias são tão belas...”
O que há com tais pessoas? Que deu nelas?
Melhor calar neste soneto-murro
Que pessoalmente vir a sorridente
Musa do frívolo, a de olhar demente
Babando um pouco e cavalgando um burro.
.
E ainda há quem creia que é talento aquilo!
(Alberto de Oliveira)
Quem vai dizer, meu Deus, que é poeta aquilo?
Se o narcisista imberbe catarrento
Comete uns pobres versos que lamento
Não serei eu o primeiro a dissuadi-lo.
E o moleque é ‘vanguarda’ em puro estilo
Circense e tão banal, tão sem talento
Quanto os iguais na ‘escola’ do momento
Com causa, pose e piercing no mamilo.
“Poeta, essas poesias são tão belas...”
O que há com tais pessoas? Que deu nelas?
Melhor calar neste soneto-murro
Que pessoalmente vir a sorridente
Musa do frívolo, a de olhar demente
Babando um pouco e cavalgando um burro.
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