(Imagem do Google)
NA JANELA DA NOITE
Odir Milanez
Ontem me dei à noite, na janela,
velando a luz da lua, que me via
a viver solidão igual à dela:
a lua e eu, os dois sem companhia.
No vazio uma nova espiadela.
Uma estrela longeva me sorria
Parecia sorrir igual a ela,
que se foi sem dizer para onde ia.
De repente, uma chuva inesperada.
Da estrela o sorriso se apagou
e o luar desluziu-se à chuvarada!
Na janela da noite o que restou
foi o vazio vívido do nada,
ante o vulto que à vida não voltou...
JPessoa/PB
13.05.2017
oklima
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e o versa em versos de amor...
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