Deu sopa não sobra nada
para aqueles dias frios uma boa sopa quentinha!
A sopa assoprada
Pelo sapo não sobra nada
Quente que me aguente
Queima a língua da gente.
A sopa de peixe tem espada
A língua ferina é mais afiada
Deu sopa não perdoa nem parente
Que alguém ponha pano quente.
A sopa saborosa
Deixa a pança em polvorosa
Até se cansa pausando a prosa.
Da boa sopa nada sobra
De tanto raspar panela se dobra
Volta a prosa, lá vem a digestão de cobra.