NO TOQUE DE TRIZ...
E se esguia todo liso entre dedos,
O amor, esse tal, andante cigano,
Que disputa lugar com o odio profano,
Em luta acirrada atritante sem medo...
Os dois medem o terreno que pisam,
cospem fogo um no outro, se arrinham,
Mas, lado a lado, o tempo todo pode ser
Uma fatalidade de destino, sim, porque,
Amor e odio devem sempre lutarem entre si,
Se nota isso acontecendo nos lugares por ai,
Amor frequente em alguns rostos sorridentes,
Odio frequente em muitos rostos, tristemente,
E nada de feito em efeito que possa conseguir
Inverter esse jogo de faz de conta no toque de triz...