O silêncio do adeus
Ainda que me chames pr'onde fores
Não seguirei pegadas dos teus passos
Não hei de ser um lânguido em colapsos
Fomos amantes, mas jamais amores!
Cúmplices, talvez, dos mesmos fracassos
Quiçá da vida levaremos cores
Mas espetamos nossas lindas flores
Que coloriam nossos bons abraços
Ao fim, há de herdar em nossas mentes
As duras falas, que em verdade, mentes
Até o silêncio ecoar depressa
Fingimos ser aqueles que não somos
Então nos resta descobrir aos sonos
Quem será este ou quem seria essa.