Abandono
Chamei-te pelo nome
Ainda sonolento
Não me dei conta
De tua partida.
Eras a única e some
Só tu me darias alento
Mas me afronta
Com tua batida.
Estou preso e com fome
Entre espinhos no relento
Num calabouço retido.
Minha prisão consome
Meu tempo lento
Pra sempre detido.