Louvores à criação
Louvores à criação
Logo tão cedo a noite se vai
E o sol clareia a terra infinita
Sua luz que é vida logo me atrai
E espraio meus olhos na terra bendita
Que lindo que é o alvorecer
O sol nos espreita e logo aparece
Do seu esplendor no amanhecer
É tempo da lua adormecer.
Bendito tu sejas meu criador
Que ao homem deste um mundo encantado
Cobriste-o de um manto de graça e amor
Despido de raivas e abençoado.
E a gente que anda como entorpecida
Esquece o bem que nos é ofertado
Queremos o sol queremos a vida
E também na noite a lua prateada
Queremos o mar as serras os vales
Queremos os troncos sombrios e desnudos
Da erva rasteira refrescar nossos males
Dos sons da terra ficaremos surdos
No homem é trágico é estigma de raça
Ficar tantas vezes na sua displicência
E em vez de ser homem torna-se animal
Que não sabe nunca reconhecer.
De T, ta
Agosto de 2007