A REENCARNAÇÃO DOS DESTRUÍDOS

Numa noute de BREU, meus ancesTRAIS,

Vagavam pelas SOMbras: obsoLEtos,

Trajando as abstraÇÕES, seus amuLEtos,

Por terras moveDIças. Sós! Sem PAZ.

Procurando os iLUStres esqueLEtos,

Os seus, há tanto, TANto tempo aTRÁS,

Tornaram-se em oPRÓbrios; mil crisTAIS...

De cálcio, de arGIla e ciaNEto.

Exalam, sim, eXAlam! Não perFUmes,

Não, mas, odores FÉtidos, choRUmes...

Expelidos por PÓros obstruÍdos.

Resta-lhes resisTIR, feito o tiTÂnio,

Pisoteando NERvos; vendo os CRÂnios...

Da reencarnaÇÃO dos destruÍdos.

Com as preciosas contribuições e apreciações dos talentosos poetas:

Héliojsilva, Poeta Carioca, Raquel Ordones, Cláudio Francisco e Mardielli.