AMOR QUE VENCE O TEMPO
Quando eu a conheci, cheia de graça,
No viço de uma flor que se abria,
Ela era muito jovem e nem previa
Que o tempo passaria... E como passa!
E a juventude se foi tal fumaça...
O tempo, com uma fera bravia,
Marcou a sua face e, por pirraça,
Roubou do seu olhar luz e magia...
A sua voz, hoje, tem som mais rouco,
Se esquece do que disse ainda a pouco,
Queixa de dores... E fala a esmo...
Às vezes, conversa com os passarinhos,
Como se fossem eles seus netinhos...
Mas meu amor por ela ainda é o mesmo.
Uma singela homenagem à minha doce esposa DENY, que já passou dos 50, mas ainda aparenta 25;