AMOR QUE VENCE O TEMPO

Quando eu a conheci, cheia de graça,

No viço de uma flor que se abria,

Ela era muito jovem e nem previa

Que o tempo passaria... E como passa!

E a juventude se foi tal fumaça...

O tempo, com uma fera bravia,

Marcou a sua face e, por pirraça,

Roubou do seu olhar luz e magia...

A sua voz, hoje, tem som mais rouco,

Se esquece do que disse ainda a pouco,

Queixa de dores... E fala a esmo...

Às vezes, conversa com os passarinhos,

Como se fossem eles seus netinhos...

Mas meu amor por ela ainda é o mesmo.

Uma singela homenagem à minha doce esposa DENY, que já passou dos 50, mas ainda aparenta 25;

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 06/05/2017
Reeditado em 06/05/2017
Código do texto: T5991497
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