1º SOLO À UM CEMITÉRIO
À noite, eu me visto de halloween,
Caminho em direção ao cemitério
Às doze em ponto, assíduo, para o mistério
Da vida que eu quero só para mim.
Dirijo-me sempre ao mesmo túmulo,
Onde consigo espelhar o cipreste
Desnudo que se esconde no leste
De onde eu vou me segregar do mundo.
São noites artísticas e culturais,
Envenenadas a vinho e musicais
- De Lovecraft, em páginas necronômicas,
A atmosfera do lugar sobe aos céus,
Observo túmulos, carneiras e mausoléus,
Sou pluma, poderoso... sou bomba atômica!
(A imagem que ilustra o Soneto é o túmulo do poeta paraibano Augusto dos Anjos que está localizado na cidade mineira de Leopoldina.)
À noite, eu me visto de halloween,
Caminho em direção ao cemitério
Às doze em ponto, assíduo, para o mistério
Da vida que eu quero só para mim.
Dirijo-me sempre ao mesmo túmulo,
Onde consigo espelhar o cipreste
Desnudo que se esconde no leste
De onde eu vou me segregar do mundo.
São noites artísticas e culturais,
Envenenadas a vinho e musicais
- De Lovecraft, em páginas necronômicas,
A atmosfera do lugar sobe aos céus,
Observo túmulos, carneiras e mausoléus,
Sou pluma, poderoso... sou bomba atômica!
(A imagem que ilustra o Soneto é o túmulo do poeta paraibano Augusto dos Anjos que está localizado na cidade mineira de Leopoldina.)