SOFRERAM

No pelourinho. Mataram o meu filho!

Ah! Deixaram seu corpo ensanguentado!

Que covardia, os brancos são tão cruéis.

Fraturas pelo corpo. Sofreu calado.

Nem chorar a sua dor era possível.

Almas do mal, não conheciam meu Jesus!

Viviam trevas, nunca olharam uma flor,

Escuridão, seus roteiros sempre sem luz.

Olha pro céu o escravo padecendo,

Sentiu o corpo sendo envolto no manto.

Ele não mais sente dor. Não está sofrendo!

Anjos cantaram, que doce harmonia!

Sorrindo diz: quem será a minha mãezinha?

Um lindo clarão! Doce virgem Maria.

Sentimos muita tristeza, e que pobres mães passaram esta dor pelo amor do seu filho. Abraços de carinho, JUNIA RIOS.

Junia Rios
Enviado por Junia Rios em 01/05/2017
Reeditado em 02/05/2017
Código do texto: T5986577
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