SOFRERAM
No pelourinho. Mataram o meu filho!
Ah! Deixaram seu corpo ensanguentado!
Que covardia, os brancos são tão cruéis.
Fraturas pelo corpo. Sofreu calado.
Nem chorar a sua dor era possível.
Almas do mal, não conheciam meu Jesus!
Viviam trevas, nunca olharam uma flor,
Escuridão, seus roteiros sempre sem luz.
Olha pro céu o escravo padecendo,
Sentiu o corpo sendo envolto no manto.
Ele não mais sente dor. Não está sofrendo!
Anjos cantaram, que doce harmonia!
Sorrindo diz: quem será a minha mãezinha?
Um lindo clarão! Doce virgem Maria.
Sentimos muita tristeza, e que pobres mães passaram esta dor pelo amor do seu filho. Abraços de carinho, JUNIA RIOS.