Meus delírios
A escura noite nos detém,
O vento cruel é mais frio.
Não há brilho, não refletem,
Os pensamentos pasmam em calafrios.
A escura casa se mantem,
O sono da mulher de sangue frio.
Parece tão real em desdém,
Olhares que geram inglórios.
Minha percepção ante as palavras hilárias,
De lembranças que transcendem,
De momentos absortos que precedem.
Meus delírios se apagam em impropérios,
De raios e luzes que ascenderam,
Sob as figuras doces que iludem.