Soneto doces lábios
O teu olhar invade-me à alma
Tão intensamente tal olhar a mim
E meus olhos intimidam-se a teu sorriso
Ah, que lindo sorriso!
Tuas sardas tornam-te tão charmosa
Juntamente com esse balançar do cabelo ao vento
Deixando o perfume de flores inexistentes
Ah, que perfume tonteador!
Sei que arrepia-se ao beijo meu
Com o carinho das mãos à nuca nua
E com o roçar da barba ao rosto.
O cafuné da noite fria é o agasalho
Aquecendo o corpo com o toque dos lábios
Ah, que lábios, doces lábios!